sábado, 27 de dezembro de 2008

último post do ano?

Estou passando por uma fase interessante. Provavelmente à caminho da auto-iniciação (de fato auto e de fato iniciação...). Com isso vou começar um diário mágico de verdade (de fato um diário e de fato mágico...). Mas pode deixar que meus 2 leitores ainda terão como ler minhas divagações por aqui.

A última divagação foi a respeito do ano novo. Por que a gente comemora o ano novo no dia 1 de janeiro? Por causa do calendário cristão-romano-alexandrino??? Ah que saco!

Não faz sentido!!!! Mas não quero entrar em detalhes aqui. Fica o comentário: não faz sentido!!!!

E que isso seja discutido nas longas noites de bebedeira.

E tenho dito!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!

Aconteceu tanto em tão pouco tempo. Não sei nem o que escrever. Vou deixando as palavras rolarem e postarei quando terminar. Perdoem-me os erros de digitação.

Posso escrever sobre a separação, o reencontro.... posso escrever sobre desejos, sonhos, etc.... posso escrever sobre tanta coisa. Acho que escreverei sobre a incapacidade de chorar (perdoe-me Fernando Pessoa... não sou poeta, mas sou fingidor. Talvez um fingidor tão fingido que se passa por poeta...)

Quando eu tinha meus 17 anos estava num momento muito interessante da minha vida. Não sabia o que queria, mas sabia o que não queria ser. Não queria ser mais um doutor, padre ou policial que está contribuindo com sua parte para o nosso belo quadro social. Queria ser um artista. Não queria a fama, nem o dinheiro (este já sabia desde os meus 15 anos como conseguiria). Queria ser livre. Queria poder sentir, divagar de corpo e alma... fazer o que saciasse meu coração sem julgamentos e sem culpa. Fazer da vida a minha arte e de mim o objeto a ser esculpido, moldado, coreografado, pintado (sem duplas interpretações por favor)... queria que minha vida pudesse se tornar uma peça de teatro, um livro, uma música... enfim, que eu fosse arte.

Nessa busca eu comecei a fazer coisas diferentes, que a gente não faz normalmente, a não ser que seja personagem de um livro ou de uma música (omito a possibilidade do cinema pois todo bom livro vira filme). Eu costumava sair da aula e ir andar no calçadão. De mochila mesmo. Acendia um cigarro (agora eu entendo pq não consigo largar o vício...), pegava lápis, papel e escrevia poesias... sangrava pelo grafite. Era tão libertador!

Numa dessas andanças pela praia, descobri uma livraria com cara de Livraria da Travessa, mas não era em Ipanema. Entrei para ler o máximo que pudesse, pois não tinha dinheiro para comprar nem os pocket books em promoção. Ao passar pelo balcão de antedimento vi uma pequena lousa onde estavam escritos dois versos de Fernando Pessoa. Agora só me recordo de um: "Escrever poemas é a incapacidade de derramar lágrimas...".

Lembro muito bem daquele dia.... e a lousa aparece tão nítida nas minhas lembranças que quase a vejo ao vivo. Mas algo se perdeu nesses últimos 6 anos. Minha capacidade de escrever poemas. Não os escrevo mais. Não sei porque. Talvez seja a falta de tempo... ou de saco pra encontrar rimas. Porque poema sem rima não é poema. Não me venham com pós-modernismos!! Pode ser qualquer coisa menos poema!!

A merda é que agora não consigo mais chorar nem escrever poemas. As coisas acontecem e eu guardo, pra mim, no silêncio do meu peito. E aí criam-se guildas de demônios que esperam o momento certo para me consumirem.

Tenho vontade de entrar lá com uma espada flamejandte e destruir cada um desses demônios, um por um! Corta-lhes cabeça, estripá-los, rasgar prazeirosamente cada pedaço deles. Sentir o sangue jorrando e eu triubfante, sobre a montanha de corpos. Depois queimá-los e enterrar as cinzas em campo maldito, sob uma camada de sal para que nem erva nem animal se alimente disso.

Acho que consegui matar alguns. Caíram 2 lágrimas.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Melhor se enganar do que ser enganado.

Pelo menos quando você se engana está sendo sincero. Está fazendo aquilo para o prazer e a satisfação do enganado e não em seu benefício em detrimento do outro.

E, na maioria das vezes, quando nos enganamos propositalmente terminamos descobrindo que o verdadeiro engano era o que considerávamos acerto.

...

será?

Esse mundo preto no branco é complicado demais...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Sobre a Coroa...

Pensar em Deus é desobedecer a Deus,
Porque Deus quis que o não conhecêssemos,
Por isso se nos não mostrou...
Sejamos simples e calmos,
Como os regatos e as árvores,
E Deus amar-nos-á fazendo de nós
Belos como as árvores e os regatos,
E dar-nos-á verdor na sua primavera,
E um rio aonde ir ter quando acabemos!...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

TRAGAM AS VIRGENS!!!




Cortou Jadir pelo prolongamento da grande Área do Flamengo. Jadir põe para Moacir. Interrompe a jogada em ótimo lance o pernambuquinho Almir e deu para Sabara’! Recolheu Sabara’ o passe de calcanhar de Almir e ja’ soltou pela direita a Valdemar. Penetra Valdemar. Aciona na entrada da área a Roberto, que atira, e’ gol!

GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLLL!!!

TRAGAM AS VIRGENS!!!!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

The Road Not Taken




Two roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth;

Then took the other, as just as fair,
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear;
Though as for that the passing there
Had worn them really about the same,

And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way,
I doubted if I should ever come back.

I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I—
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.

Robert Frost - 1920

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Thriller...




Darkness falls across the land
The midnite hour is close at hand
Creatures crawl in search of blood
To terrorize yawls neighbourhood
And whosoever shall be found
Without the soul for getting down
Must stand and face the hounds of hell
And rot inside a corpses shell
The foulest stench is in the air
The funk of forty thousand years
And grizzy ghouls from every tomb
Are closing in to seal your doom
And though you fight to stay alive
Your body starts to shiver
For no mere mortal can resist
The evil of the thriller

That this is thriller, thriller night
cause I can thrill you more than any ghost would dare to try
Girl, this is thriller, thriller night
So let me hold you tight and share a killer, diller, chiller
Thriller here tonight

Qualquer semelhança com o plano do deus católico/protestante para a salvação é mera coincidência.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Bem vindo!

Eu sempre quis ter um diário.

Quando era menino escrevia em folhas soltas do caderno o meu dia. Mas não como ele acontecia. Escrevia como eu queria que ele tivesse acontecido. Naquelas folhas eu sempre parecia com os meninos inteligentes e legais que eu via na sessão da tarde. Minha esperança era que alguém lê-se e ficasse impressionado com as minhas peripécias. Quando terminava de escrever, rasgava e jogava no lixo. Hoje percebo que só queria impressionar a mim mesmo...

Na adolescência descobri os blogs. Naquela época todo mundo tinha blog. No meu blog eu fazia o meu diário e só contava o que achava legal, divertido, interessante. Escrevia as conversas que eu tinha com o espelho (nem sempre físico) e ficava imaginando como seria lê-las 10 anos depois. Alguns anos depois parei de escrever. Passaram-se 10 anos e o meu blog foi excluído há mais de 5. Hoje percebo que só queria impressionar os outros...

Hoje saí correndo do trabalho . Fui ao banco e minha gerente tinha acabado de sair para o almoço. O assistente dela não sabe fazer porra nenhuma e, pra passar o tempo, resolvi entrar numa lan house. Ao ler alguns blogs lembrei de como era bom escrever. Eis o blog.

Pra me impressionar ou aos outros?